Quando a vossa biblioteca foi arrancada das prateleiras e espalhada, e do vosso DNA só restaram duas fitas com pouquíssimos dados e pouquíssima memória, a vossa sexualidade foi deixada intacta no corpo físico. Foi deixada como forma de reprodução, claro, como forma de manter a espécie em contato com sua própria essência e trazê-la à vida e, no fundo do mecanismo da sexualidade encontra-se uma seqüência que pode ser atingida, e que tem sido procurada e mal compreendida por muitas pessoas. Chama-se orgasmo.
O orgasmo foi distorcido de seu propósito original. O vosso corpo esqueceu o orgasmo cósmico que é capaz de atingir, porque a sociedade vem dizendo há milhares de anos que a sexualidade é ruim. Ensinaram-lhes isso para mantê-los sob controle, para impedi-los de buscar a liberdade disponível através da sexualidade. A sexualidade liga-os a freqüência do êxtase, que os une novamente à vossa fonte divina e à informação.
A sexualidade ganhou uma conotação de palavrão neste planeta, e este palavrão está arquivado na vossa memória celular. Não apenas nesta encarnação; há milhares de anos vem sendo usado de forma desapropriada. É necessário que limpem toda a negatividade que envolve a sexualidade nesta vida, para experimentar a energia sexual e a expressão sexual nos vossos Eus multidimensionais.
Os vossos órgãos sexuais são avenidas que levam ao prazer e criam freqüências que estimulam o corpo e potencialmente conduzem ao Eu espiritual superior. A sexualidade é tão mal compreendida neste planeta que, quando é compartilhada entre duas pessoas, é muito raro existir a intenção de uma ligação espiritual. A sexualidade invoca uma espiritualidade livre que reconhece seu poder criador. Contudo, raramente ela é usada como ponte que os conduz a níveis mais elevados de consciência.
(Mensageiros do Amanhecer – Barbara Marciniak – Cap. XX)